terça-feira, 18 de maio de 2010

Cópia !

Hoje ! Cópia de ontem.
Alguém...
Muda o que já tem.
Porém...
Cria também,
Mais uma dentre todas as que já existem e,
Ninguém...
Mostra o que realmente tem.
Só reproduzem aquilo
que vêem.
Concebem o que desconhecem,
Copiando hoje,
O que tínhamos ontem...
Sempre...
Eternamente
Mente
Mentem.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Maurits Cornelis Escher



Leeuwarden, Holanda 17 de Junho de 1898, nasce MauritsCornelis Escher. Mais tarde este seria extremamente conhecido por suas xilogravuras, litografias, e afins.
Artista extremamente criativo, com uma sensibilidade aguçada, com uma capacidade de criar em suas figuras espantosas ilusões de ótica. Grande parte de suas obras nos diz respeito ao infinito, o eterno ciclo que é exercido nas coisas. O ciclo do dia e da noite em que um "puxa" o outro, o ciclo da vida, do bem e do mal, o ciclo em que vivemos trabalhando e trabalhando para viver, etc.
Seu ponto de partida para as criações, em que este desenha figuras entrelaçadas, todas com um padrão geométrico, ou então padrões e formas geométricas que vão sofrendo uma metamorfose bem diante de nossos olhas e então quando nos damos por si já estamos diante de um pássaro, peixe, homem ... etc, este empurrão para tal estilo foi dado em uma visita a Alhambra, na Espanha, em que se encantou com os mosaicos que ali haviam. Achou muito interessante como aquelas formas se entrelaçavam uma a outra e se repetiam formando padrões geométricos de extrema beleza.
Abaixo segue uma relação de algumas de suas obras, e uma foto do próprio M.C. Escher. Na barra de videos ao lado coloquei alguns videos com animações feitas com as obras deste incrível, e muitas vezes inacreditável artista.











Serpente

O que é serpente?

Deslizar sob a relva escura

Passear por entre a densa selva

Serpente é assim.


Passar alisando os galhos

Os cipós, desembaraçando

No denso negror se infiltrando

E, às vezes, em matas claras como o sol.


É assim serpente!

Na mão do dono da mata,

Esfrega-me no couro


Alinha-se a selva capilar

Para mais belo deixar.

Ser Pente é assim!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Hiperrealismo de Ron Mueck !

Australiano, nascido em Melbourne em 1958, inniciou sua carreira como construtor de Marionetes para um programa de Tv.
Sua primeira obra apresentada ao público, foi uma escultura de seu pai nu e morto ( primeira foto ), o que intriga em suas obras além de um realismo inquietante, a fragilidade humana que imprime nas figuras esculpidas, e olhar dos personagens retratados. Um olhar sempre longe e pensativo, distraido e até meio triste.
Outra coisa que nos chama atenção em suas obras, é que Ron, não se preocupa com padrões de tamanhos, proporções. Suas obras podem ser enormes como a escultura do menino "Boy" do ano de 2000, até pequeninas senhoras "two women de 2005 ".
É por essas e outras que Ron mueck já é considerado um gênio, com pouco mais de 10 anos de carreira como escultor, uma coisas pouco provável de ocorrer com um artista, ainda em vida .
















Dia quente

Dia quente de verão

Cerveja, sombra e o Mar.

À nossa vista, a Orla.

Longe da nossa visão

As gaivotas que voam baixo

Beirando a água

Como nossa imaginação

Que plana leve, voa

Longe da nossa realidade

Causando-nos frustração

Indignação, raiva

Rancor. Paixão

Mistério

Compaixão, Amor

Carinho. Ira

Escuridão

Caixão!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Primeira vez.

Minha Primeira vez

Ontem foi minha primeira vez, e não só isso, também foi a primeira vez da pessoa que estava comigo, minha amiga.

Não sei como explicar a sensação. É uma mistura de medo e apreensão, euforia, um temor interno, um calor que incendeia as entranhas, o coração acelera num ritmo alucinado e retumbante e também surge um ar de mistério sobre o que vai acontecer e de como vai ser.

É meio estranho quando chega a nossa hora, por que nós nunca estamos realmente preparados, e acabamos nos preocupando muito mais com a pessoa que está conosco, do que consigo mesmo.

Além do mais não sabemos o que fazer ao certo. Por isso tentamos acalma-la, conforta-la, para que no final tudo acabe bem para as duas pessoas.

E assim vai acontecendo, não é uma coisa que demore muito, porém quando acaba o que se sente é indescritível.

Dá uma moleza nas pernas, o corpo todo relaxa e fica trêmulo, não conseguimos pensar em nada, a não ser sobre o fato ocorrido, ainda mais quando é a nossa primeira vez e a gente vê que tudo correu bem.

Então cada um descreve alguma coisa que sentiu enquanto tudo acontecia. Onde teve mais medo, maior apreensão e o que sentiu quando soube que aquilo realmente estava acontecendo.

E no final agradecemos por estarmos bem, e de os dois terem passado e saído dessa numa boa.

E quando voltamos ao que estávamos fazendo antes de termos nossa primeira vez, fitamos as pessoas que passam, para ver se não são suspeitas ou se suspeitam do que ocorreu com a gente. Não vemos a hora de encontrar algum conhecido ou conhecida para desabafarmos, e falar sobre o que aconteceu.

E como tudo na vida tem sempre uma primeira vez, eu também tive a minha, mas sobre ela, posso dizer que não gostei nem um pouco, e posso apostar que a minha amiga também não deve ter gostado.

Espero não ter que passar por aquilo outra vez.

Bom foi assim que na noite passada me tornei um homem. Um homem que sofreu um assalto numa esquina qualquer do centro da cidade. Perdi alguns “pilas”, e a idéia de que estas coisas acontecem apenas com outras pessoas, e nunca com a gente.

Acho que minha amiga ficou sem seu celular.

Mas ambos saimos ilesos e sem nenhum arranhão, exceto é claro os arranhões psicológicos.

René Magritte

Le Blanc-Seing, 1965
The Son of Man, 1926



Vacacionnes de Regel (1958)